Por que é indispensável a Segurança da Informação para Universidades?
A informação sempre foi tratada como um fator de preciosidade pelas pessoas. Por meio da informação, culturas evoluíram e grandes feitos foram realizados.
A Segurança da Informação para Universidades deve ser tratada com extrema importância, de modo que seja vista como essencial para a imagem da instituição e faça parte não apenas ao ambiente operacional, mas também estratégico do negócio.
Por que é importante proteger?
Todos nós sabemos que as informações de uma instituição de ensino superior são de grande importância, porém é comum para as gestões que seu valor seja percebido somente quando estão em risco ou são seriamente comprometidas. É de suma importância pensar na prevenção antes mesmo que haja um problema, mas afinal, porque realmente é tão importante proteger as informações de uma universidade?
Proteger os sigilos da instituição
Seja uma instituição de ensino superior de pequeno ou grande porte, todas possuem informações sigilosas que, se forem extraviadas ou pararem em mãos erradas, poderão comprometer a estrutura como todo, incluindo todas as suas operações e funcionamento.
Dentre os documentos que precisam ter uma proteção completa estão as informações dos alunos, corpo docente, clientes e fornecedores, como documentos fiscais, contábeis ou administrativos.
Além disso, uma informação em mãos erradas pode custar um alto preço para a universidade. Isto porque nenhuma organização deseja ter seus segredos operacionais como os salários de seus funcionários divulgados para a concorrência, ou ainda quais serão as metas e estratégias de ensino para os próximos semestres, por exemplo.
Cumprir com a ética
Toda instituição de ensino possui clientes e parcerias para oferecer aos alunos e ao corpo docente. Logo, manter seguras as informações de terceiros vão além de simplesmente evitar o extravio destas. Deste modo, a empresa precisa ter o compromisso e a ética em resguardar todos os dados que estão em seu poder.
Para se destacar da concorrência
Podemos citar como um exemplo claro um comércio eletrônico que atua com transações financeiras online: quanto maior for o nível da confiabilidade e segurança que oferecer aos clientes e parceiros, maior será o destaque da empresa em relação à sua concorrência.
Reconhecendo as ameaças
Já imaginou ter todo o sistema de TI de uma universidade invadido por crackers e todas as informações sigilosas serem divulgadas em um instante?
Mesmo que a instituição já possua os melhores firewalls, antivírus e sistemas de proteção que garantam 99% da integridade das informações contidas nos seus servidores e sistemas, é preciso reconhecer que a segurança da informação vai muito além do que simplesmente proteger uma rede corporativa de infecções de vírus ou ainda, ameaças de roubos de informações de um banco de dados integrado.
Deste modo, a os setores responsáveis pela Segurança da Informação na instituição devem analisar, de maneira global, os riscos que podem ser desde uma falta de restrição de acesso de uma pessoa a um certo departamento até perdas de informações provocadas por causas naturais.
Podemos tomar como exemplo a tragédia ocorrida no dia 11 de setembro de 2001, com o ataque terrorista no World Trade Center. Por mais que as empresas situadas no WTC e aos arredores estivessem prevenidas com fortes sistemas de segurança em suas redes, ainda assim houve uma grande perda de informações para aquelas que não mantinham seus backups em outros locais. Toda a informação se perdeu por estar armazenada em um lugar que sofreu o impacto físico.
É preciso avaliar a segurança da informação com todos os aspectos que possam ocorrer para que a informação da organização seja comprometida. Vírus, invasões de cibercriminosos, falta de controle de acesso a pessoas não autorizadas, enchentes e incêndios são somente alguns dos exemplos.
Segurança da informação – nunca foi e nem será – apenas um “papo de TI”
Quando o assunto é segurança da informação, a grande maioria das grandes instituições deixa a desejar neste quesito. Infelizmente faz parte da cultura organizacional das instituições de ensino deixar de lado os investimentos para manterem as informações seguras, seja por comodismo, por falta de capital de investimento ou simplesmente por acharem inviável tais proteções.
De qualquer modo, é preciso avaliar que a segurança da informação não deve ser vista como um “problema de TI”, mas sim como uma questão estratégica de negócios, onde quaisquer danos com determinadas informações podem causar grandes transtornos posteriores.
É recomendado que toda organização, independentemente de seu porte, venha a desenvolver um plano de ação para manter suas informações resguardadas.
Vale ainda ressaltar que um bom projeto de segurança deve ir muito além do que simplesmente proteger uma rede corporativa contra-ataques de crackers. Os gestores devem se questionar a respeito de quais são as informações mais valiosas da instituição, como é a atual vulnerabilidade dos dados e quais são as possíveis ocorrências para haver roubo e extravio de informações para que assim, posteriormente, se possa colocar em prática um plano estratégico que cubra todos os possíveis riscos.
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